quinta-feira, 22 de outubro de 2015

15 DICAS PARA A REDAÇÃO do ENEM

DOMINE A NORMA CULTA DA LÍNGUA PORTUGUESA

Ortografia, acentuação, pontuação, concordância verbal. As normas gramaticais não podem ficar de fora do texto exigido no Enem. É nessa competência que a prova avalia a capacidade de o aluno se expressar conforme os padrões formais da língua portuguesa. Evite gírias, contrações e erros gramaticais, entre outros.
• 1. Atenção às regras gramaticais: Ainda que alguns erros leves possam não descontar pontos, é importante demonstrar domínio das concordâncias verbal e nominal, regência, grafia etc.
• 2. Leia textos de livros, jornais e revistas: A leitura ajuda a se acostumar com o uso da norma culta e o padrão formal da escrita. Treine também a escrita, prestando atenção à gramática.
• 3. Faça um rascunho: Antes de colocar a redação no papel, faça um esboço. Assim, é possível evitar alguns erros. Mas, se errar a grafia de uma palavra, não se preocupe: basta riscá-la e escrever novamente.

COMPREENDA A PROPOSTA

Talvez a exigência mais fundamental da prova seja compreender o que está sendo proposto. Versar sobre um tema análogo ou completamente diferente do exigido significa perder vários pontos – ou até zerar a redação. Aqui também é avaliado se o candidato sabe as características que precisam constar em um texto dissertativo-argumentativo.
• 4. Leia atentamente a proposta da redação: Atente também para os textos motivadores para compreender bem o que está sendo solicitado. A fuga ao tema é um dos erros mais comuns nessa competência.
• 5. Reflita sobre o tema: Antes de começar a escrever, pense no tema proposto para decidir como abordá-lo, qual é o seu ponto de vista sobre o assunto e quais argumentos vai utilizar para defendê-lo.
• 6. Evite reflexões previsíveis: Fuja também de ideias copiadas de textos motivadores, que demonstram pouca originalidade no desenvolvimento do tema proposto. Desenvolva seu próprio pensamento.

SELECIONE E ORGANIZE AS INFORMAÇÕES

Para que o texto seja compreensível e adequado ao modelo do Enem, é preciso saber organizar as ideias e dividi-las em introdução, desenvolvimento e conclusão, dando estrutura e sentido à redação. Essa competência avalia a forma como o candidato seleciona as informações disponíveis e as organiza ao longo do texto, mantendo coerência com o ponto de vista apresentado.
• 7. Tente não ficar "em cima do muro" em relação ao tema: Não importa o problema proposto, mostre seu ponto de vista e o defenda com bons argumentos.
• 8. Não tenha medo de expor sua opinião: Não tema contrariar um ponto de vista que julga ser o dos avaliadores. Só não pode desrespeitar os direitos humanos.
• 9. Mantenha a coerência: Procure não repetir ideias nem chegar a conclusões sem uma sequência lógica, que demonstre como você chegou até aquela solução.

ARGUMENTE COM CAPACIDADE E CONHECIMENTO

A estrutura do texto e a forma como a argumentação é apresentada são os aspectos avaliados nesta competência. Ter coerência nos argumentos é fundamental, assim como saber utilizar advérbios e conjunções, que ajudam na coesão. É importante também estruturar bem os parágrafos para dar à prova escrita uma sequência lógica.
• 10. Procure dar um encadeamento às ideias expostas: Faça isso na introdução, no desenvolvimento e na conclusão, ligando um parágrafo ao outro.
• 11. Faça bom uso dos recursos da língua: Utilize preposições, conjunções, advérbios e locuções adverbiais, recursos que possibilitam correlação entre orações, frases e parágrafos.
• 12. Leia textos mais longos: A leitura frequente de textos maiores, com diferentes estratégias de coerência e coesão, ajuda a escrever melhor.

CONSTRUA UMA SOLUÇÃO PARA O PROBLEMA

Um diferencial da redação no Enem é a exigência de uma proposta de intervenção para o problema abordado. O candidato precisa, além de demonstrar conhecimento do tema e seu ponto de vista, colaborar com uma solução, que precisa ser viável e atenta aos direitos humanos. Não apresentar a solução implica na perda de 200 pontos.
• 13. Estabeleça uma proposta concreta: Nada de soluções vagas ou inviáveis ao contexto brasileiro.
• 14. Envolva atores sociais: Mais do que responsabilizar governo e sociedade, o candidato pode envolver atores sociais como escolas, ONGs e a família, especificando seu papel.
• 15. Respeite os direitos humanos: É fundamental que a proposta de intervenção respeite os direitos humanos, expressa em valores como cidadania, liberdade, solidariedade e diversidade.

Fontes: Diário de Santa Maria - RS.